8.5.09

The quest for a Twix

Bem, eu sei que não tenho escrito muito por estes lados, como já disse ando mais entretida com o twitter e enfim, it's not like anyone would give a damn...


Desde ontem (e a continuar amanhã) que tenho estado no OFFF em Oeiras, e desde ontem que me apetece um Twix.
Pra quem não sabe, "Twix" é o nome do meu deus e preciso dele com alguma frequência. A ser totalmente sincera, a luta por um Twix começou mesmo ontem, quando na pausa das conferências para jantar, entramos num café e eu aguardei pacientemente que o senhor me atendesse. Não o fazendo, desloquei-me de novo para a Fundição de Oeiras e esqueci o assunto por ali.

Saiba-se, também, que no OFFF se vive em modo de... sobrevivência, a nível de comida. Tudo o que comi hoje, desde as 10h (hora a que acordei) até às 23h54 (hora a que escrevo, e durante a qual saboreio um hamburguer) foi uma maçã e 8 bolachas (e uma barra de Twix, depois desta história toda).
Começo, então, a elaborar o meu plano para conseguir um Twix enquanto ouço Suecos e Búlgaros a falarem em meu redor na estação de comboios de Oeiras, há cerca de duas horas atrás.

"Quando chegar ao Cais do Sodré, vou a uma daquelas máquinas", pensei eu.
Era um plano simples, infalível e obviamente fácil de executar - Não fosse eu detentora de uma moeda de 2€...

As máquinas do Cais do Sodré (duas, para começar), rejeitaram-me a moeda, ou só admitiam quantia certa, coisa que eu não tinha.

"Não é grave, quando chegar à Baixa repito o processo", e assim o fiz. Nas seguintes duas máquinas, o mesmo, a rejeitar-me a moeda.
Quase mordi a moeda, em tom de desenho animado, quando vêm se o dinheiro é verdadeiro.

"Well, vou ter de sair no Marquês de qualquer modo e há uma máquina diferente destas, deve dar".
A palavra chave aqui é "deve". Devia, mas não dava. Só dava se tivesse a quantia exacta.
5 máquinas me rejeitaram até agora. É nesta altura que vou para a plataforma em direcção ao Rato, na esperança de encontrar uma máquina caridosa que me desse "a porra dum chocolate", como me referi, então, ao safado. Olho para a esquerda, olho para a direita, e nada. Olho em frente e ei-la... Na outra plataforma.
Duas raparigas tiraram uma água, e as moedas cairam.
"Aquela máquina dá trocos...", pensei. Olhei então, desta vez, para a placa dos destinos a pensar se o metro demoraria tempo suficiente para eu ir até ao outro lado (YEAH, I WAS THAT DESPERATE!). Decido-me a ir e quando meto um pé nas escadas *ding-dong*, e o metro entra pelo carril...
É possível que me tenham passado alguns nomes feios pela cabeça, mas não tantos como passaram no momento a seguir...
Quando chego ao Rato, o meu lado, mais uma vez não tinha máquina. Atravessei até ao outro lado enquanto repetia na minha cabeça infinitas vezes "POR! FAVOR!".

Encontro-me agora posicionada em frente à máquina, a olhar para o número 24 e a ouvir música celestial pelo meio de Latitudes. "Introduza a moeda, retire o produto, recolha o seu troco". Era desta, e sorri.
Meti a moeda de 2€ e nos meus fones, a Dreamland Precipice dos Latitudes entrou nos seus 2:35 (é mais ou menos mágico) enquanto eu lia "Saldo: 2.00"...


... ok, esta parte inventei...


Seleccionei o 24 e o fino arame começou a rodar, os meus olhos brilhavam enquanto esperava impacientemente. Baba escorria-me da boca...

Até que...



Yup, eu sei... Já tinham previsto isto só pelo título, right?


(No final, enquanto esperava que o metro se fosse embora para começar a pontapear aquilo com toda a minha força enquanto gritaria palavras de guerra, só precisei de lhe dar dois encontrões para a máquina perceber "ok, esta tipa já sofreu o suficiente hoje", e apareceu "Saldo:1.oo").

2 comentários:

baú