relações

Consigo estabelecer uma relação entre toda a gente que conheço. E sei isto porque acabei de encontrar o rapaz que abracei há 3 anos, à porta do Coliseu dos Recreios, no concerto de Bloc Party.

Vou dar-me ao trabalho de estabelecer essa relação, para que vejam.

Eu e a Joana conhecemo-nos no Jardim Escola João de Deus. Com isto veio também a Rita e o Caetano. A Joana apresentou-me o T; a Rita apresentou-me o Ivo, que por sua vez, vá-se lá saber como, conhece o outro Ivo. Que conhece a Raquel. Que conhece o Ricardo. Que conhece o Marco. Que conhece a Ana. Que conhece o André. Que conhece o Rui. Que conhece o Xico (o rapaz que eu abracei). Que de certeza quase absoluta conhece o João. Que conhece a Cátia. Que conhece o Jaime. Que conhece a minha irmã Ana. Que conhece o Pedro desde nascença. Que conhece o Nuno. Que conhece a Sara. Que conhece as Sofias. Que conhecem o Daniel. Que conhece o Tojó. Que eventualmente conheceu o Miguel. Que conhece a Guida. Que também conhece o Ivo.

De notar que ali o Rui conhece também o meu primo André, e deste nem vale a pena falar porque ele conhece realmente muita gente que eu conheço.


Conseguem perceber que enquanto escrevi isto fui ao Porto, a Aveiro, a Setúbal, a Castelo Branco e a Évora sem ter apresentado [quase] nenhuma destas pessoas umas às outras. E no entanto elas conhecem-se. Podem multiplicar-se por grupinhos se eu quiser, mas conhecem-se. E isso mete um medo danado.

(Só para que conste, abracei uma celebridade - no meu conceito de celebridade <3 )