Digo-vos, o álbum novo de Sonic Youth tá absolutamente fenomenal.
Ainda não tive paciência pra escrever alguma coisa sobre Londres, sinceramente também não sei que mais dizer além de que aquilo é awesome. Portanto imaginem que sim.
Como fã dedicada de Refused que sou, estou a seguir o Dennis Lyxzén no twitter. E diz ele a 6 de Abril, I would love to revisit the band and possibly record another album.
i... would... die!
21.4.09
Pois é...
Não só falhei na tarefa de estar sempre on-line, como criei uma conta no twitter.
A falar com a Cátia, enquanto não tinha tinteiros para imprimir o trabalho de grupo.
Eu: Eu acho que os meus tinteiros secam Eu: Ainda outro dia comprei, tenho impressão
Eu: (AHAH, "tenho impressão" *bate no joelho*)
Não, ainda não estou a ouvir Bill Haley mas não deve tardar...
20.4.09
Estou a ter second thoughts acerca da venda da minha máquina e das minhas lentes.
Parecendo que não, em dois anos, a pequenina já fez muita coisa. Eu até prefiro analógico. Porque raio é que haveria de a vender?
Já me arrependi de ter vendido a Polaroid.
Quero ter dinheiro por um só dia (um fim de semana, e que metade desse dinheiro esteja numa conta de PayPal).
Meh, the greed...
Ás vezes apetece-me não ter vontade de aprender/gostar de/fazer coisas, só para não ter de gastar dinheiro e guardá-lo para outra coisa qualquer que não sei o que é.
Entretanto daqui a dois dias vou para Londres.
Mais uma lâmpada que se fundiu na minha casa de Lisboa.
Resta-me a casa de banho, a luz microscópica da sala, as luzes de natal e o frigorífico.
19.4.09
A partir de hoje vou optar por ficar offline no Messenger, sempre.
O que significa que posso estar on-line o dia inteiro e ninguém saber.
O que significa também que podem falar comigo o dia todo e eu decidir se quero ou não falar com vocês.
O que significa que vou deixar de falar com muita gente por razões que essas pessoas nem vão sonhar.
É um daqueles ataques "apagar-todas-as-fotos-do-deviantART-like". Quando vejo coisas que não gosto, tendo a querer desaparecer.
18.4.09
Estou, tecnicamente, desde ontem à noite para a olhar para o InDesign. O mesmo trabalho desde que começou o semestre, e nada feito. Pela única e simples razão de que o trabalho é uma seca. É parvo, ninguém o vai utilizar e há coisas para fazer, camas onde dormir, livros para ler, filmes para ver, concertos e CDs para ver/ouvir, vinys a caminho (sim, que eu pra contar com as pessoas que lêem isto, francamente, hmpf), e etc por aí fora.
*olha em frente para os cartazes de These Arms Are Snakes, Caspian, Boris e Nadja e pensa - eu quero estar a fazer isto...*
"Começo a trabalhar às 17h30..."
Ontem quando estava a voltar do Porto pus-me a pensar no meu ser, e na minha vidinha, e a pensar no que uma vez alguém me disse (devia saber quem, mas não sei, e até é uma coisa consideravelmente filosófica, normalmente decoro quem me diz estas coisas mas olhem, não faço tudo...):
"Tu és para ser analisada, se te mostras aos outros, perdes o encanto todo."
Não sei o que é que isso faz por mim. Mas ontem acho que concordei.
Lembrei-me disto porque estava a pensar que faço coisas mais interessantes e aprendo mais quando não tenho a faculdade a chatear-me. Não sei qual é a relação mas foram 3h30 no autocarro sem grande coisa para fazer, tive de pensar nalguma coisa.
Não estou contente com a minha vida neste momento, foi o que conclui. "Segunda-feira começo a mudar isso..."
Bem, os vinis do "Quando chegar o Natal" já se esgotaram. Agora são estes:
Neste último quase-ano em que tenho trabalhado, so to say, com diversas organizadoras de todo o país, atrevo-me a atribuir o meu favoritismo à Amplificasom. Não só porque eles têm trazido a Portugal muitas das minhas bandas de eleição - This Will Destroy You, Nadja, Caspian, Bossk, These Arms Are Snakes, A Silver Mt. Zion, Earth, Russian Circles, Pelican, Capricorns, etc. etc. etc. -, mas porque a motivação deles é a música, e porque desde o primeiro dia foram óptimos connosco. Por isto, e porque overall os acho espectaculares, não posso deixar de ficar triste com as últimas notícias que eles deixaram no blog.
Para quem não quiser ler, basicamente foi-lhes pedido que pagassem licenças mais caras que o próprio cachet das bandas que eles levam maioritariamente ao Porto. Como organização sem lucros e sem apoios, está-se mesmo a ver. Anunciaram, então, uma paragem nos concertos depois do próximo dia 16 de Maio. É uma vergonha que este país funcione desta maneira. A conversa dos downloads até posso perceber, mas como eles dizem, todos sabemos que a maior parte dos artistas não vê um tostão desse pagamento.
Dá vontade de ir roubar tijolos às obras e construir um cubo no meio do mato, puxar uns cabos de electricidade e fazer concertos lá dentro o resto da vida.
Eu sei que quem me lê tem muito pouco interesse neste tipo de música, mas mesmo assim pedia que assinassem:
Guida: A tua música de Camera Obscura devia ser a False Contender
I once had a love but soon had enough He was a false contender He got so thin there must have been deep sorrow gnawing away at him
What will I do Will it always be you I hope and I pray he’ll leave me one day
We were so sweet under the Copper Beach You left a mark you sunk your teeth Into the back of my neck Oh let’s not pretend I needed the lesson that you taught me well
What will I do Will it always be you I hope and I pray he’ll leave me one day What will I do Must it always be you I hope and I pray he’ll leave me one day Leave me one day Leave me one day Leave me one day
Yeah...
5.4.09
Está uma pessoa no last.fm a dizer-me que o Doraemon é melhor que o The Muppet Show.
Estou, portanto, a reunir pessoas para uma possível guerra a nível internético, quem se junta?
Cátia: Tentei relinxar mas saiu o barulho do elefante. Isso também tem um nome?
*após pesquisa, porque realmente não sabia*
Eu: O elefante brame
Cátia: Iiih, pois é.
Eu: Pah, não finjas que já sabias
Se há coisa que detesto é lavar o tacho onde faço pipocas.
Começo a considerar promovê-lo a "tacho das pipocas" e nunca o lavar. De qualquer modo, qualquer bactéria que ali se crie morre logo em óleo quente da próxima vez que vir um filme.
São 7h da manhã e eu e a Cátia estamos acordadas a fazer um projecto de supostamente 1 mês. Porquê? Não se percebe muito bem.
O projecto consiste em interessantíssimos folhetos informativos (17 dos malandros) para a Polícia de Segurança Pública.
1) Não me lembro da última vez que vi um folheto destes onde que quer seja; 2) Metade do que está escrito e que não podemos alterar, são parvoíces; 3) É-me impossível trabalhar para o tipo de público que aceita estes conselhos e que vai receber esta informação; 4) Estar a fazer isto faz-me considerar o rumo que a minha está a tomar e se realmente é isto que quero ou se não seria preferível servir uma qualquer religião visto que tenho até bastantes qualidades de uma típica religiosa, excepto não ligar nada a religão; 5) Preciso de dormir. Já se percebeu que sou das pessoas que mais dorme em todo o mundo, sendo que a hibernação na espécie humana é uma coisa que não me parece descabida de todo; 6) Prefiro ter de tomar 3 comprimidos ao mesmo tempo do que fazer outro trabalho desta envergadura, as in, de um suckismo tamanho que uma pessoa nem sabe de que andar será mais apropriado atirar-se; 7) Noites de directa fazem-me pensar noutras coisas que eu já tinha assentes e que agora já não estão tão assentes quanto isso, o que me leva de volta ao ponto 5); 8) Sei que não atingi um limite de cansaço porque ainda não comecei a ouvir Bill Haley; 9) Enquanto escrevo isto, a Cátia provavelmente está a calcar as letras fgjijsbfhbvjdsnvoiehgvojnaf com a cabeça enquanto se babapara o teclado. Eu continuo a escrever para não adormecer; 9) Aproveito para dizer que o concerto de Mão Morta ontem ainda ecoa na minha cabeça de tão fixe que foi. O The Cinematic Orchestra também foi giro. O de amanhã, se eu conseguir acordar a horas/acabar trabalhos cuja entrega é DOMINGO vai ser tipo o auge do fixe. Se não foi o auge do fixe, vamos ter de deixar esse título para If Lucy Fell na próxima sexta-feira.
A Cátia acordou, back to work and on the way to my bed.
Hoje houve mais um convívio na faculdade. Mas há gente que trabalha, de maneiras que eu e a Cátia fomos sentar-nos numa mesa ao pé de uma janela que dava para o pátio.
Sentamo-nos, ligamos os computadores e olhamos lá para fora...
Cátia: Ena... tantos tristes...
Eu: Yeah...
Cátia: Estes convívios são sempre para as mesmas pessoas, não é?
Eu: Yup...
Cátia: Quando não têm aulas à tarde, fazem isto... Que tristeza...
*silêncio*
Cátia: É como estar no Oceanário a olhar para os peixinhos, oh....